segunda-feira, 22 de setembro de 2014

CDL Maravilha - oxigenando ideias!

No início de setembro tive o prazer de conhecer um pouquinho da cidade de Maravilha, durante o 2° Fórum Empresarial organizado pela Associação Empresarial de Maravilha, que me convidou para falar sobre "O consumidor do futuro e as mídias sociais". 



Tive o desafio de apresentar um breve panorama sobre o novo perfil de consumidor que vem se apresentando e sua relação com as mídias sociais, em apenas 1 hora e com uma plateia cheia de colaboradores, gestores e empresários da cidade e das proximidades, interessados em saber um pouco mais sobre o assunto. 


Em uma das minhas falas, ao questioná-los sobre sua familiaridade com o Foursquare e Instagram, pensados para smartphones e tablets, a maioria dos presentes desconhecia estes aplicativos, e ações que algumas instituições já vem fazendo de maneira estratégica para atuar com seu público- alvo. 

O Foursquare é uma mídia social que permite a interação de usuários interessados na descoberta de novos lugares, espalhados pelo mundo. Nesta plataforma, os consumidores marcam presença, através de check-ins em seus lugares preferidos, interagem com outros consumidores que gostam (ou não) dos mesmos lugares, e deixam opiniões, fotos, dicas e sugestões sobre os lugares frequentados. Mais informações sobre, aqui.


Vale lembrar que o Foursquare passou por uma modificação, e agora atua em parceria com outro aplicativo chamado Swarm, onde atualmente os check-ins são feitos. 


Uma das ações apresentadas neste workshop era promovida pelas Livrarias Saraiva, que numa determinada época, anunciavam descontos de 5% nos check-ins e 20% para quem tivesse 'prefeitura' (líder nos check-ins do local) no app. Descontos beneficiam os usuários, apresentam-se como diferencial e geram concorrência entre os próprios consumidores, como os lojistas já sabem muito bem, mas agora, o usuário conectado também é beneficiado, e seu check-in gera um rastro que pode ser mensurado para saber o quanto da estratégia aplicada foi eficaz e atingida.

Além disso, se o usuário se sentir lesado em algum estabelecimento, ele pode exercer sua voz com reclamações no seu perfil do foursquare, que tem um valor altíssimo para outros usuários, e cabe aos colaboradores e instituições, aproveitar este espaço para contornar colocações negativas e gerenciar situações de crise. 

Outro exemplo apresentado era da Hamburgueria Coisa de Cinema de Balneário Camboriú, que dava descontos de 20% para o primeiro check-in do cliente no estabelecimento há cerca de 2 anos. Atualmente eles fazem este desconto, mas agora com interação via Facebook.


Já o Instagram é semelhante ao twitter, mas ao invés de textos, o foco do aplicativo é a postagem de fotos e vídeos de até 15 segundos. Esta mídia social tem revolucionado a maneira das pessoas se expressarem através do universo das imagens. 



O diferencial está na valorização das produções de imagens dos usuários, como é o caso da 1Quarto, considerada a 1° produtora de vídeos de humor para o Instagram, seguindo os passos dos pioneiros Porta dos Fundos e seu conteúdo de humor no youtube. São amigos e profissionais que se reúnem para gerar conteúdo e suas produções acabam se tornando ideias de negócios. 

A 1Quarto já existe há mais de 1 ano e atualmente produz vídeos patrocinados por empresas, como este aqui da Churrascaria Imperador



Eles também oferecem um número de celular para ser adicionado no Whatsapp, onde você recebe os vídeos de forma exclusiva, com a possibilidade de compartilhar entre seus amigos (uma febre atual), ampliando o alcance de suas produções.

Estes foram alguns dos exemplos apresentados no workshop para oxigenar as ideias dos participantes, ainda não familiarizados com novas formas de expressão e interação do público, agora cada vez mais participativo, ativo e ciente de que tem um espaço de voz cada vez maior. 

Caberá a todas as instituições, acompanharem este processo que a Era Digital tem proporcionado e protagonizado nos últimos 30 anos, valorizando a voz poderosa dos consumidores atuais.

O novo consumidor elogia e reclama nas mídias sociais, produz fotos e vídeos sobre sua vida e sua relação com as coisas que gosta (comidas, roupas, lugares, pessoas), pesquisa antes de comprar, valoriza muito mais a opinião de seus fãs, seguidores e/ou amigos, do que os constantes anúncios que ainda se fazem presentes ao nosso redor.

Bora exercer a 'escuta'  e pensar estrategicamente nela?
  

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Educação & Comunicação - Livros bacanas!!

Se você se interessa por assuntos como 'mídias sociais' e 'consumidores do futuro', ou de maneira mais ampla, por 'educação e comunicação', conheça algumas referências bacanas para se aprofundar mais nestes conteúdos e possíveis relações.


Mídia-Educação de Mônica Fantin (2006)

Neste livro, a pesquisadora e professora Mônica Fantin (UFSC) defende a importância da relação entre educação e comunicação, e apresenta a mídia-educação como um campo, disciplina e prática social, além de discutir a formação do profissional do mídia-educador. Para ela, trabalhar com o cinema em sala de aula se apresenta como uma excelente alternativa de educação com, sobre e através dos meios.

Ela é uma, entre diversos pesquisadores no Brasil e no Mundo, refletindo sobre a Era Digital e os caminhos para a Educação neste processo de transição que vivenciamos nos últimos 30 anos.

Diário de Classe - a verdade de Isadora Faber (2014)

Neste livro, a adolescente de 15 anos Isadora conta como teve a ideia de criar a fanpage Diário de Classe para reivindicar melhorias na escola pública aonde estudava (Florianópolis - SC) e como sua ação repercutiu no Brasil e no mundo, tornando-a um importante ícone desta nova era e consagrando-a como uma web-ativista da Educação. 

Cibercultura de Pierre Levy (1999)

Aqui, Levy traz reflexões sobre a Era Digital e compara o contexto atual com a fábula de Noé da Bíblia. O dilúvio são as informações que nos cercam, e o questionamento é do que salvar na arca, e que irá sobreviver a este dilúvio. Dilema para a humanidade e dilema para cada um de nós.

Levy diz que para entendermos as novas relações com o saber é preciso estar atento às rápidas mutações que estão acontecendo. Ele diz que é a primeira vez na história da humanidade que as competências que uma pessoa adquire na sua formação profissional estarão obsoletas no final de sua carreira. “Trabalhar quer dizer, cada vez mais, aprender, transmitir saberes e produzir conhecimentos.”

Crescer na era das mídias eletrônicas de David Buckingham (2007)

Neste livro, Buckingham nos fala sobre as transformações atuais nas concepções de infância diante do surgimento das mídias eletrônicas. Eles apresenta duas linhas de pensamento essencialistas e opostas, sintetizadas pela ‘morte da infância’, visão que considera as mídias culpadas pelo fácil e desenfreado acesso à informação e conhecimento, nem sempre ‘adequados’ aos que ainda 'não pertencem' à vida adulta (crianças e jovens); e a visão otimista da relação das crianças em sua ‘geração eletrônica’, agora ativas e produtoras de cultura, através das mídias.

Para ele, é um processo irreversível, porém a grande preocupação não deveria ser com o conteúdo (controle e regulação), mas com a participação e preparação das crianças neste processo.

Cultura da convergência de Henry Jenkins (2009)

Este livro se divide em 6 capítulos com uma rica introdução, posfácio e glossário. É completamente atual, e é uma referência para diversos segmentos do mercado e da pesquisa acadêmica. O autor estabelece relações entre conceitos contemporâneos com produtos culturais de mercado super conhecidos, como a franquia Matrix, Harry Potter, realitys shows Survivor e American Idol, além de falar do Photoshop e youtube, entre outros exemplos em textos extras.

O livro fala sobre o estado atual das mídias no mundo hoje. Mudanças ocorreram e continuam ocorrendo constantemente. É preciso compreender uma nova língua sobre este assunto. O autor tem o objetivo de “ajudar pessoas comuns a entender como a convergência vem impactando as mídias que elas consomem, e ao mesmo tempo, ajudar líderes da indústria e legisladores a entender a perspectiva do consumidor a respeito dessas transformações.” Ele pretende “descrever algumas das formas pelas quais o pensamento convergente está remodelando a cultura popular americana, e em particular, como está impactando a relação entre públicos, produtores e conteúdos de mídia” 

“As velhas mídias não morreram. Nossa relação com elas é que morreu. Estamos numa época de grandes transformações, e todos nós temos três opções: temê-las, ignorá-las ou aceitá-las.”  

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Palestra CDL Florianópolis - Público participativo!

Na quinta-feira passada, tive o prazer de conhecer a equipe da CDL Florianópolis, para ministrar mais uma vez o workshop "O consumidor do futuro e as mídias sociais", que venho aperfeiçoando cada vez mais, e também tive a oportunidade de conhecer alguns associados, que formaram um modesto público de cerca de 40 participantes, mas com uma ótima participação e com colocações riquíssimas sobre o assunto do workshop, tão em pauta atualmente.


Preparar-se para esta nova era digital em que vivemos é fundamental para se 'salvar' do dilúvio informacional que só tende a crescer. Usar estrategicamente as mídias sociais para criar vínculo afetivo com o consumidor e exercer a escuta, foram alguns dos aspectos colocados no workshop. 

Alguns participantes complementaram a fala sobre uso estratégico dos blogs, lembrando de como as blogueiras, que produzem conteúdo sobre moda, tem revolucionado este mercado, que precisará se reinventar, de acordo com a nova participação e interação do público interessado no assunto, cada vez mais veloz e organizado.

Confira algumas matérias sobre o assunto:


E outros participantes debateram sobre casos em que o lojista teve que fechar as portas ou recebeu visibilidade super negativa, após fazer mau uso das redes sociais, discutindo e destratando clientes, casos estes, que ganharam repercussão global!

Cautela, cuidado, atenção, fala, voz, escuta, estratégia, planejamento e preparo, foram algumas das palavras usadas na noite do dia 07 de agosto, e espero que continuem ressoando positivamente nos pensamentos daqueles que participaram do workshop com tanto entusiasmo!

Obrigada à equipe CDL Floripa e a todos os participantes! =) 

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O Papa é pop e usa twitter!

A Igreja é umas das mais antigas instituições da história da humanidade, além da família e da escola, por exemplo. E independente de nossas crenças e ideologias, é preciso admitir que ela também atua com um público, e para não ficar defasada, precisa aprender a lidar com a nova era digital.

Imagem: Acervo pessoal

A questão que você deve se perguntar é porque você, enquanto instituição, seja família, escola, loja e empresa, ainda não conhece e nem usa o twitter (ou qualquer outra mídia social), se até o PAPA, que é uma entidade aparentemente considerada bem conservadora, usa?

O uso do twitter pela Igreja Católica para contagiar os fiéis mais novos e internautas, é mais um exemplo e reflexo da transformação que estamos vivenciando. Acreditar e investir apenas num público fiel e tradicional, não usuário de mídias sociais, é não se atualizar perante o novo contexto aonde estamos inseridos.

Se nós quisermos estar preparados para lidar com as crianças e jovens do futuro que eles mesmos vem construindo através de suas novas relações de consumo e produção de conteúdo e cultura, nós também precisamos minimamente, experimentar os ambientes virtuais aonde ocorrem estas relações e comunicações.


Se antes o Papa proferia suas palavras de conforto e sabedoria diante de milhares de fiéis, presenciais ou dispostos diante de televisores e rádios, agora ele dá continuidade ao seu trabalho, proferindo mensagens de até 140 caracteres, curtas mas de grande impacto, ao atingir um público ainda maior, não só diante dos computadores, mas movendo-se em qualquer lugar do planeta e acessando conteúdo através de seu smartphone e a internet móvel.

Se até a mais antiga instituição já vem acompanhando o processo de transição das velhas paras as novas mídias, e dos velhos para os novos hábitos, porque você vai continuar se recusando a experimentar o novo e se arriscar a afundar num grande dilúvio informacional que só tende a crescer?!

Se você for um profissional, ATUALIZE-SE, pois saber fazer uso de mídias sociais será um pré-requisito num futuro bem próximo.

Se você for uma instituição, como a família, por exemplo, ATUALIZE-SE, pois seus filhos saberão fazer uso das novas tecnologias e mídias, e você não estará preparado para acompanhar este uso e direcionar da maneira mais adequada possível. Proibir e recusar não será solução!

Se você for uma empresa ou dono de uma loja, ATUALIZE-SE, pois o seu consumidor (do futuro) pesquisa antes de comprar, tenderá a consumir sem ao menos sair de casa, reclama e elogia em escala global e dá mais importância para a voz ativa de outros consumidores do que para seus anúncios e propagandas. 

Imagem: Acervo pessoal - Oficina de Cinema em 2013.

Palavra de uma professora, entre muitas que pipocam pelo mundo, que ensina a linguagem audiovisual para novas e velhas gerações, e utiliza intensamente novas tecnologias e mídias em sala de aula, principalmente os celulares. E que acredita que se um professor não fizer isso, não conseguirá atrair a atenção e interesse do aluno, totalmente voltados para o conteúdo que cabe na palma da sua mão. Saber tirar proveito disso é a melhor estratégia que se pode usar atualmente! =)

CDL Jaraguá do Sul - recebendo com carinho!

Na última quarta-feira, 30 de julho, tive a oportunidade de conhecer a CDL Jaraguá do Sul para ministrar a palestra "O consumidor do futuro e as mídias sociais", onde aponto algumas direções para instituições que precisam exercer a ESCUTA numa era onde nossa VOZ ganhou projeção global, com a popularização da internet e dos atuais smartphones.

Imagem: David Vendramin - via site da CDL.

Agradeço à toda equipe da CDL Jaraguá do Sul, que me recepcionou com muito carinho em todas as esferas possíveis e me proporcionou uma rica experiência, tanto na apresentação que fiz na plenária, como na palestra na parte da noite, onde contamos com mais de 60 participantes, muitos deles, jovens e interessados nas ferramentas digitais que temos a nosso dispor.

Pensar e falar sobre o universo digital e as novas relações de consumo está tão em pauta na sociedade, que 3 jornalistas locais me pediram para dar uma palavrinha sobre o assunto, proporcionando-me mais uma vez, uma preciosa experiência, de improvisar e sintetizar em algumas palavras este tema tão importante.

Destaco a minha fala na Rádio Brasil Novo, ativa há mais de 20 anos em Jaraguá do Sul, que se utiliza estrategicamente das mídias sociais para se aproximar de seu público e valorizar sua importante participação.

E confira em breve, a entrevista no quadro Ponto de Vista, para o querido Emerson Gonçalves, que será transmitida no sábado, dia 02 de agosto, às 13h, aqui.

terça-feira, 22 de julho de 2014

O que eu aprendi na Feira do Empreendedor 2014?

 
Perdeu a Feira do Empreendedor 2014, que aconteceu entre 17 e 20 de julho em Florianópolis?!
 
Esta feira que já existe há 10 edições e é considerada uma das mais importantes em  empreendedorismo do Brasil, e que teve Inovação como tema este ano?
 
KEEP CALM!! Eu participei das quatro tardes de pura oxigenação de ideias e compartilho com vocês, os principais pontos das palestras que falavam sobre as mídias sociais e empreendendorismo. Confira!!
 
Facebook para pequenos negócios! - Juliano Kimura
 
Se você quer investir em conteúdo e na disseminação dele no Facebook, não crie perfis, mas sim Fanpages, pensadas para isso. Nelas você pode fazer anúncios (de baixo custo), fazer métricas de desempenho, acompanhamento e interação com o público. E os fãs podem ser ilimitados, diferente do limite de 5000 amigos num perfil.
 
Os 4 primeiros passos são: criar a página; identificar seu público; alimentar com conteúdo de qualidade e promover para as pessoas certas.
 
Seja original, transparente, assuma erros e dialogue!!
Não é o número de fãs que importa, mas a qualidade e interesse desses fãs!
 
E conheça a parceria inédita do Facebook com o Sebrae aqui.
 
Como criar um site de sucesso? - Consultoria Sebrae
 
O crescimento das compras na Internet está crescendo rapidamente e existem ferramentas gratuitas ou de baixo custo para iniciar e administrar um negócio, como as ferramentas de site gratuito (Yola), loja virtual (e-commerce), relacionamento e 'encontrabilidade' (mídias sociais).
 
É importante cercar-se de boas referências e manter um site clean, moderno, com diferencial e que atenda às suas necessidades e a dos consumidores.
 
Se ele será de sucesso, não ficou claro na oficina, mas valeu conhecer o Yola!
 
Google faz a web trabalhar para o seu negócio! - Rodrigo Camara
 
Se 80% das pessoas pesquisam antes de comprar, a Google, que é responsável por 95% das pesquisas na internet, recomenda que você marque presença na web (site e mídias sociais), coloque sua empresa no mapa (através de cadastro), engaje seu público e divulgue conteúdo de qualidade (prioridade para eles).
 
Ferramentas disponíveis bacanas: Google trends (o que as pessoas buscam na internet) e Google Adwords (busca de palavras-chave).
 
Como ser mais assertivo nas estratégias de comunicação? - Claudia Regina
 
'Quanto mais digital nos tornarmos, mais o meio físico fica interessante!" afirmou a palestrante, ao relatar uma mala direta utilizada por um case de sucesso, que enviou cartinhas pelo correio para adolescentes de 18 anos, que nunca haviam recebido cartas na vida!
 
O segredo é segmentar bem o público e investir em mídia dirigida!
 
Para acertar nas estratégias de comunicação é preciso fazer um bom planejamento (objetivo, público, onde quer chegar?) com uma meta clara; definir a verba para isso; ter uma base de dados atualizada e útil; segmentar o público; utilizar linguagem adequada; integrar canais de comunicação e mensurar os resultados atingidos.
 
Entendeu? Bora que tem mais!!
 
Melhores práticas em Marketing Digital - Tiago Brandes Startup "Meus pedidos"
 
Estratégia de sucesso: uso de blog e e-book para distribuir conteúdo de qualidade para possíveis clientes. Distribua bom conteúdo e ganhe público! E mais: valorize o conteúdo que seu próprio público produz para você!
 
Dicas gerais: fazer um bom planejamento e ter bastante disciplina; focar em aumentar o tráfego nas mídias utilizadas para depois otimizar; persistir bastante!
 
 
Além destas, participei de outras palestras que falavam de empreendedorismo, confira:
 
10 características de uma atitude empreendedora - CineSebrae
Inovação e criatividade com ênfase nas indústrias de Moda e Design (SC Design) - Ratorói
 
Destaco os 5 principais pontos de uma postura empreendedora, que todas tem em comum:
 
-Saia da sua ZONA DE CONFORTO.
-Tenha 'ACABATIVA' - iniciativa todos tem, mas falta executar/agir.
-Tenha visão HOLÍSTICA das coisas. (E se?)
-ASSUMA que VOCÊ é o único responsável por suas escolhas.
-Siga suas PAIXÕES!
 
Gostaram?! Espero que esta síntese do evento possa oxigenar suas ideias também!
Até a próxima, pessoal!! Kisses da Ally! =) <3

O consumidor do futuro e as mídias sociais!


Poderíamos dizer que o consumidor do futuro será formado pelas novas gerações, crianças e adolescentes, considerados nativos digitais, por terem nascido (e continuarem nascendo) num período em que o computador e a internet já eram (e continuarão a ser) populares, há cerca de 20 anos. Sua facilidade e domínio em lidar com as novas tecnologias é evidente, e aos poucos, as velhas gerações tentam acompanhar este ritmo acelerado, ainda que não consigam dar conta.
 
Esse crescimento global tão acelerado não tem nenhum precedente histórico. O dilúvio informacional jamais cessará.” Pierre Levy
 
Mais de 50% do planeta já tem acesso à Internet e o Brasil fica entre os 5 primeiros colocados em usuários conectados, além de ocupar o 1º lugar no mundo em usuários mais tempo conectados.
 
A questão aqui não é se este uso é positivo ou negativo, mas que é um processo irreversível e caberá às velhas gerações se prepararem para lidar com esta nova realidade e conduzir às novas gerações neste desafiador processo de transformação.
 
Usuários passivos deram lugar aos ativos e participativos, que cada vez mais exigirão espaço nas produções culturais e se tornarão protagonistas nas suas relações de consumo, agora coletivo.
 
As corporações estão se voltando aos consumidores ativos, porque precisam fazê-lo, se quiserem sobreviver!" afirma Henry Jenkins em seu livro A cultura da convergência.
 
Os consumidores agora tem VOZ, e as instituições precisam exercer a ESCUTA, para não se afundarem. Mesmo não querendo, as instituições já se fazem presentes na internet, através do próprio público, que satisfeito ou insatisfeito, expõe em escala global, e não mais somente local (boca-boca), suas positivas e negativas experiências. Como não querer escutar o que eles tem a dizer?!

O celular, principalmente o smartphone, tornou-se o canivete suíço eletrônico, que converge em um único (e pequeno) aparelho, múltiplas funções, já presentes em diferentes plataformas (mídias tradicionais), como se comunicar, escrever, fotografar, filmar, ouvir música, editar, pesquisar, calcular, publicar, mas acima de tudo, compartilhar todo esse conteúdo em mídias sociais, aplicativos e plataformas pensados para a Internet, que permitem a criação e a troca de muitos para muitos.
 
O Facebook, por exemplo, existe há pouco mais de 10 anos e se tornou o canal mais efetivo de marketing digital no mundo, porque se investe pouco, mas se colhe muitos resultados e em pouco tempo. E é quem ocupa 1 em 4 minutos de um usuário conectado.
 
As instituições, sejam elas, escolas, lojas, empresas, família, etc, podem aproveitar todo esse conteúdo disponível em redes e de fácil acesso, para se reinventarem e aprenderem com os usos que as novas gerações vem fazendo com a tecnologia que tem a seu dispor.
 
“Ao tratarmos de pedagogia midiática, não podemos mais imaginá‐las como um processo em que adultos ensinam e crianças aprendem. Devemos interpretá‐la como um espaço cada vez mais amplo, onde as crianças ensinam umas às outras e onde, se abrissem os olhos, os adultos poderiam aprender muito.” Henry Jenkins
 
Você vai ficar fora dessa?